terça-feira, dezembro 3, 2024
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Carteiros dos EUA sofreram 6.549 ataques caninos em 2015

Os carteiros americanos sofreram durante 2015 um total de 6.549 ataques de cães, com Houston à frente das cidades mais propensas a este tipo de incidente, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS, na sigla em inglês).
 
A cidade texana, a quarta maior do país, alcançou o lugar mais alto do pódio após ver aumentar em 14 o número de ataques em relação ao ano anterior, quando foram 63.
A californiana Los Angeles, por sua parte, caiu do primeiro lugar de 2015 ao quarto após diminuir de 77 a 56 os incidentes entre seus funcionários e cachorros zelosos da segurança de suas caixas de correio.
 
O curioso pódio é completado por San Diego (Califórnia) e Cleveland (Ohio), ambas com 58 ataques registrados, enquanto Dallas (Texas) e Chicago (Illinois) apareceram em terceiro lugar, com 57.
Todas estas cidades, com a honrosa exceção de Los Angeles, vivenciaram um aumento deste tipo de incidente, motivo pelo qual a empresa pública USPS decidiu tomar medidas a respeito.
“Os cachorros são protetores por natureza e podem ver nossos carteiros como uma ameaça a seus donos”, comentou em Houston a diretora de segurança do USPS, Linda DeCarlo.
 
No total, 6.549 carteiros sofreram ataques caninos durante todo o ano em todo o país.
Para diminuir este número, o USPS perguntará a partir desta sexta (13) aos usuários que não vão ao escritório postal receber correspondência e programam a recolhida diretamente em suas casas se o carteiro deve prevenir-se perante a presença de um cachorro.
 
Uma segunda medida que entrará em vigor nas próximas semanas consistirá em elaborar um censo de casas com cachorros aos quais temer: “Isto será especialmente útil para os carteiros substitutos”, especificou DeCarlo.
A diretora de segurança da empresa nacional de serviço postal também pediu aos cidadãos que prendam seus cachorros antes de abrir a porta ao carteiro e que não permitam que seus filhos peguem as correspondências das mãos do carteiro se o animal estiver solto, duas das situações mais comuns para os ataques.
 
Além disso, advertiu que perante a presença contínua de um cachorro agressivo, o carteiro não entregará a correspondência e seu proprietário terá que dirigir-se ao escritório fiscal para apanhá-la
 
 
Fonte: EFE/ G1
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