Moradores que saíram de casa para escapar do furacão Irma começaram a retornar nesta terça-feira (12) às devastadas ilhas de Florida Keys, encontrando casas destruídas e lojas cobertas de algas marinhas, em meio a uma estimativa de 25 % de todas as residências destruídas.
O número de mortes pelo Irma, anteriormente classificado como um dos furacões mais potentes já registrados no Atlântico e o segundo grande furacão a atingir o território norte-americano nessa temporada, saltou para pelo menos 61, segundo a Reuters.
Dessas mortes, 43 aconteceram no Caribe e ao menos 18 foram confirmadas no sudeste dos Estados Unidos.
Autoridades de gestão de emergência da Flórida confirmaram 12 mortes relacionadas ao Irma na terça-feira, enquanto autoridades na Georgia e Carolina do Sul relataram 3 mortes cada causadas pela tempestade e por suas consequências imediatas.
Destruição na Flórida
O arquipélago Florida Keys, por onde o furacão Irma passou com categoria 4 no domingo (10), teve parte substancial de suas contruções destruídas. O administrador da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema) dos Estados Unidos, Brock Long, afirmou que “todas as casas de Florida Keys foram afetadas de uma maneira ou de outra”.
Devastação no Caribe
O furacão Irma deixou um rastro de destruição pelo Caribe. Mais de 70% dos lares de Saint Martin foram destruídos na tempestade, que também deixou sem água corrente e nem rede de telefonia grandes zonas da ilha. Imagens mostram as ilhas caribenhas antes e depois da passagem do furacão.
Sobreviventes chegam ao Brasil
Sobreviventes do furacão Irma que estavam na ilha caribenha de San Martin chegaram na madrugada desta quarta a Brasília, a bordo de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Entre as 14 pessoas a bordo, 8 eram brasileiras.
Fonte: Globo
Foto: AP/Matt McClain