Poderemos encontrá-la também como Kasher. É a forma como a cultura judaica determina que seja sua alimentação, que alimento deve nutrir não só o corpo como a alma também. As origens dessas normas foram extraídas do Torá, que é seu livro sagrado. O significado é “adequado”, “permitido”, “próprio” ou “bom”.
Nos Estados Unidos, apenas 20% dos consumidores da comida Kosher são judeus, e o consumo cresce a cada dia.
Segundo um estudo recente feito pela NDP Group, uma empresa internacional de análise de mercado, 77% da população americana está procurando alternativas mais saudáveis de alimentação. O consumo de produtos naturais e orgânicos, por exemplo, cresceu em média 30% nos últimos anos, no país.
No Brasil, estima-se que vivam cerca de 180 mil judeus.
É muito interessante como a cultura de cada povo influi diretamente em sua alimentação. Os judeus, por exemplo, mais que uma dieta, seguem um estilo de vida através da comida Kosher.
A alimentação kosher, está voltada principalmente ao público judeu, mas também atende exigências de adventistas, naturalistas e outros.
Com um cardápio rico, porém, seguindo regras tradicionais, a dieta Kosher vem ganhando a cada dia mais adeptos. Cheia de benefícios e deliciosa.
Há algumas regras a serem seguidas. Os judeus são muito cuidadosos e preocupados com o sofrimento dos animais a serem abatidos para seu consumo. Além do mais, a higiene está acima de tudo.
Seus preceitos referem-se ao modo de preparo e também à combinação entre os alimentos numa mesma refeição. Ela é baseada em três pilares:
– Carne: Pode-se consumir apenas animais que possuam o casca fendido e que ruminam, tais como: vaca, carneiro, bode e cervo. Porco e coelho estão excluídos. As aves permitidas são: frango, peru, ganso, faisão e pato mas, as de rapina, por se alimentarem de outros animais, são proibidas. Quanto aos pescados, só podem os que possuem barbatanas e escamas, crustáceos e moluscos não podem. Um animal não pode sofrer ao morrer, para isso, deve-se seguir um ritual no abate. O sangue não pode ser consumido, pois esse representa a própria essência e característica do ser. Por isso, todo o sangue deve ser extraído das carnes e, basicamente, utilizam dois métodos para isso: molhar e salgar ou assar.
– Leite e derivados: O rabino deve acompanhar tanto a ordenha quanto o engarrafamento, onde é verificada a procedência do animal ou mesmo a ausência de mistura de um alimento kosher e outro não. No caso dos derivados, averigua-se o leite utilizado e ainda, se não houve a utilização de utensílios usados na manipulação de carnes.
– Parve: Essa palavra resigna produtos que crescem na terra e seus derivados, ou seja, frutas, legumes, verduras e cereais (as verduras deverão ser lavadas minuciosamente, pois nenhum inseto ou larva pode ser ingerido como comida Kosher, pois são considerados impuros) podem ser usados sem restrição.
Os ovos podem ser usados com carne ou com leite mas, se tiver um pingo de sangue no ovo, não pode ser utilizado. Os vinhos oriundos do fruto da parreira, apenas esses, devem ser supervisionados.
Além disso, não se pode misturar carne com leite e derivados, seja no preparo, no armazenamento ou mesmo no consumo. Utensílios e equipamentos usados para laticínios devem ser utilizados de forma exclusiva.
Certificação
Não basta que os rótulos dos alimentos indiquem que se trata de uma comida Kosher. Todos esses alimentos precisam passar por uma verificação de um Rabino ortodoxo, só então, serão liberados para venda.
O selo do certificado judeu kosher, é um dos mais importantes e rígidos do mundo. Então, pode confiar fielmente em sua qualidade. O selo é renovado anualmente com uma visita do rabino, e ainda, com inspeções surpresas ao longo do ano.
Atualmente, há uma variedade de estabelecimentos que comercializam produtos kosher, há restaurantes também e até hospitais, como o Einstein (no Brasil) que disponibilizam esse cuidado com seus clientes/pacientes.
Benefícios da comida Kosher
Sob o ponto de vista nutricional, não há diferenças, mas os reais benefícios estão diretamente ligados à saúde, confiança e segurança, devido aos rigorosos padrões impostos para aprovação dos alimentos para venda. Vejamos:
1. Comida mais saudável
Quando uma empresa busca um certificado Kosher em seu rótulo, ela precisa concordar com visitas surpresa de uma autoridade Kosher. Além do mais, precisa aderir às regras, sem exceção, inclusive aceitando o fato de que o estabelecimento será vistoriado constantemente, o que obriga a empresa a manter suas instalações extremamente limpas, sob o risco de perder a certificação.
2. Qualidade superior dos alimentos
Os animais, antes do abate, são selecionados por uma autoridade no assunto, que descarta animais com qualquer sinal de doença, fraturas ou ferimentos. Toda carne Kosher é completamente salgada antes de ser colocada à venda. Isso também reduz a proliferação de micro-organismos. Jamais haverá contaminação por coliformes fecais em alimentos Kosher.
3. Confiabilidade
Um dos principais motivos para o disparo na venda de comida Kosher está diretamente ligado à confiabilidade. De acordo com um relatório da Mintel (empresa americana de pesquisa de mercado), 62% dos consumidores acreditam que sua qualidade é melhor, enquanto 51% confiam em sua salubridade. Isso tudo se deve aos rigorosos critérios Kosher para aprovação dos alimentos.
Ainda segundo o relatório da Mintel, acredita-se que os alimentos Kosher são mais naturais, orgânicos e com menos conservantes.
Mesmo os veganos e vegetarianos são adeptos desse tipo de alimentação, pois sabem que não haverá vestígio de carnes misturadas e escondidas no preparo, porém ausentes no rótulo. Eles saberão que um alimento Kosher rotulado como “pareve” estará 100% isento de carne e leite.
Os intolerantes à lactose também compram comida Kosher sem medo, tendo absoluta certeza que não há absolutamente nada de leite e derivados em seu preparo
Poderemos encontrá-la também como Kasher. É a forma como a cultura judaica determina que seja sua alimentação, que alimento deve nutrir não só o corpo como a alma também. As origens dessas normas foram extraídas do Torá, que é seu livro sagrado. O significado é “adequado”, “permitido”, “próprio” ou “bom”.
Nos Estados Unidos, apenas 20% dos consumidores da comida Kosher são judeus, e o consumo cresce a cada dia.
Segundo um estudo recente feito pela NDP Group, uma empresa internacional de análise de mercado, 77% da população americana está procurando alternativas mais saudáveis de alimentação. O consumo de produtos naturais e orgânicos, por exemplo, cresceu em média 30% nos últimos anos, no país.
No Brasil, estima-se que vivam cerca de 180 mil judeus.
É muito interessante como a cultura de cada povo influi diretamente em sua alimentação. Os judeus, por exemplo, mais que uma dieta, seguem um estilo de vida através da comida Kosher.
A alimentação kosher, está voltada principalmente ao público judeu, mas também atende exigências de adventistas, naturalistas e outros.
Com um cardápio rico, porém, seguindo regras tradicionais, a dieta Kosher vem ganhando a cada dia mais adeptos. Cheia de benefícios e deliciosa.
Há algumas regras a serem seguidas. Os judeus são muito cuidadosos e preocupados com o sofrimento dos animais a serem abatidos para seu consumo. Além do mais, a higiene está acima de tudo.
Seus preceitos referem-se ao modo de preparo e também à combinação entre os alimentos numa mesma refeição. Ela é baseada em três pilares:
– Carne: Pode-se consumir apenas animais que possuam o casca fendido e que ruminam, tais como: vaca, carneiro, bode e cervo. Porco e coelho estão excluídos. As aves permitidas são: frango, peru, ganso, faisão e pato mas, as de rapina, por se alimentarem de outros animais, são proibidas. Quanto aos pescados, só podem os que possuem barbatanas e escamas, crustáceos e moluscos não podem. Um animal não pode sofrer ao morrer, para isso, deve-se seguir um ritual no abate. O sangue não pode ser consumido, pois esse representa a própria essência e característica do ser. Por isso, todo o sangue deve ser extraído das carnes e, basicamente, utilizam dois métodos para isso: molhar e salgar ou assar.
– Leite e derivados: O rabino deve acompanhar tanto a ordenha quanto o engarrafamento, onde é verificada a procedência do animal ou mesmo a ausência de mistura de um alimento kosher e outro não. No caso dos derivados, averigua-se o leite utilizado e ainda, se não houve a utilização de utensílios usados na manipulação de carnes.
– Parve: Essa palavra resigna produtos que crescem na terra e seus derivados, ou seja, frutas, legumes, verduras e cereais (as verduras deverão ser lavadas minuciosamente, pois nenhum inseto ou larva pode ser ingerido como comida Kosher, pois são considerados impuros) podem ser usados sem restrição.
Os ovos podem ser usados com carne ou com leite mas, se tiver um pingo de sangue no ovo, não pode ser utilizado. Os vinhos oriundos do fruto da parreira, apenas esses, devem ser supervisionados.
Além disso, não se pode misturar carne com leite e derivados, seja no preparo, no armazenamento ou mesmo no consumo. Utensílios e equipamentos usados para laticínios devem ser utilizados de forma exclusiva.
Certificação
Não basta que os rótulos dos alimentos indiquem que se trata de uma comida Kosher. Todos esses alimentos precisam passar por uma verificação de um Rabino ortodoxo, só então, serão liberados para venda.
O selo do certificado judeu kosher, é um dos mais importantes e rígidos do mundo. Então, pode confiar fielmente em sua qualidade. O selo é renovado anualmente com uma visita do rabino, e ainda, com inspeções surpresas ao longo do ano.
Atualmente, há uma variedade de estabelecimentos que comercializam produtos kosher, há restaurantes também e até hospitais, como o Einstein (no Brasil) que disponibilizam esse cuidado com seus clientes/pacientes.
Benefícios da comida Kosher
Sob o ponto de vista nutricional, não há diferenças, mas os reais benefícios estão diretamente ligados à saúde, confiança e segurança, devido aos rigorosos padrões impostos para aprovação dos alimentos para venda. Vejamos:
1. Comida mais saudável
Quando uma empresa busca um certificado Kosher em seu rótulo, ela precisa concordar com visitas surpresa de uma autoridade Kosher. Além do mais, precisa aderir às regras, sem exceção, inclusive aceitando o fato de que o estabelecimento será vistoriado constantemente, o que obriga a empresa a manter suas instalações extremamente limpas, sob o risco de perder a certificação.
2. Qualidade superior dos alimentos
Os animais, antes do abate, são selecionados por uma autoridade no assunto, que descarta animais com qualquer sinal de doença, fraturas ou ferimentos. Toda carne Kosher é completamente salgada antes de ser colocada à venda. Isso também reduz a proliferação de micro-organismos. Jamais haverá contaminação por coliformes fecais em alimentos Kosher.
3. Confiabilidade
Um dos principais motivos para o disparo na venda de comida Kosher está diretamente ligado à confiabilidade. De acordo com um relatório da Mintel (empresa americana de pesquisa de mercado), 62% dos consumidores acreditam que sua qualidade é melhor, enquanto 51% confiam em sua salubridade. Isso tudo se deve aos rigorosos critérios Kosher para aprovação dos alimentos.
Ainda segundo o relatório da Mintel, acredita-se que os alimentos Kosher são mais naturais, orgânicos e com menos conservantes.
Mesmo os veganos e vegetarianos são adeptos desse tipo de alimentação, pois sabem que não haverá vestígio de carnes misturadas e escondidas no preparo, porém ausentes no rótulo. Eles saberão que um alimento Kosher rotulado como “pareve” estará 100% isento de carne e leite.
Os intolerantes à lactose também compram comida Kosher sem medo, tendo absoluta certeza que não há absolutamente nada de leite e derivados em seu preparo
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