Loretta Lynch tem a formação educacional e, em conjunto com duas décadas no cargo de promotora de Justiça, a experiência para se tornar a próxima jurista mais importante dos Estados Unidos. Porém, algo que diferencia a nova procuradora-geral dos EUA de seus antecessores é a perspectiva global que ela adquiriu trabalhando para o Tribunal Penal Internacional para Ruanda.
Loretta Lynch, que se tornou a primeira procuradora-geral afro-americana em 23 de abril, atuou como consultora jurídica voluntária* para o tribunal entre 2001 e 2005. Durante esse período, ela viajou muitas vezes para a África para capacitar advogados que estavam movendo processo legal contra os responsáveis pelo genocídio de 1994. Ela também investigou alegações de falsificação de testemunhas e obstrução da justiça.
“Esta oportunidade de proporcionar uma análise independente necessária para garantir o Estado de Direito e a integridade do sistema judicial representou uma das experiências mais significativas da minha vida profissional”, Loretta Lynch afirmou à Comissão de Justiça do Senado dos EUA durante sua audiência de confirmação em 28 de janeiro.
“Loretta Lynch passou a vida lutando por uma justiça igualitária e justa, que é a fundação de nossa democracia.” — Presidente Obama
A procuradora-geral é a primeira principal autoridade responsável pela aplicação da lei do país e chefia o Departamento de Justiça dos EUA. O trabalho do departamento tem se tornado cada vez mais global nos últimos anos conforme os países cooperam para combater a corrupção, o tráfico humano e os crimes cibernéticos.
Loretta Lynch afirma que sua experiência na África deixou uma forte impressão e aprofundou sua apreciação pelos sistemas jurídicos internacionais. “Meu trabalho lá foi definidor para mim em vários aspectos”, afirmou.
Fonte: Share America