terça-feira, abril 30, 2024
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Chester Bennington, vocalista do Linkin Park, encontrado morto em casa nos EUA, assista ao vídeo da banda

 
Chester Bennington, vocalista da banda Linkin Park, foi encontrado morto nesta quinta-feira (20) em sua casa perto de Los Angeles, na Califórnia (EUA), informou a agência Associated Press. Segundo um porta-voz da polícia local, a morte é investigada como suicídio.
 
O site TMZ afirma que o cantor se enforcou em sua residência. O corpo foi encontrado pouco antes das 9h locais, de acordo com a publicação. Chester era casado e tinha seis filhos.
 
Ele lutou por anos contra drogas e álcool, e disse em uma entrevista no ano passado que já havia pensado em suicídio porque foi abusado quando criança, por um homem mais velho.
O músico era próximo de Chris Cornell, vocalista do Soundgarden e do Audioslave, que morreu em maio – também em um suicídio por enforcamento. O vocalista cantou a música “Hallelujah” no funeral do amigo, que completaria nesta quinta 53 anos.
 
Chester já contou em entrevistas que sofria com problemas estomacais. Durante shows e eventos de divulgação do disco “Meteora”, sofreu com dores abdominais e passou por uma cirurgia para curar uma hérnia de hiato. Em entrevistas, ele contou que, por causa doença, chegava a sentir vontade de vomitar quando cantava.
 
O rapper Mike Shinoda lamentou a morte do companheiro de Linkin Park. “Chocado e de coração partido, mas é verdade. Uma declaração oficial será publicada assim que tivermos uma”, disse Shinoda em seu perfil no Twitter.
 
Sucesso nos anos 2000
O Linkin Park teve seu auge no início dos anos 2000, com os álbuns “Hybrid theory” e “Meteora”. Na época, o grupo emplacou seu rock alternativo, com influência de rap e metal, em paradas de sucessos, com músicas como “Faint”, “In the end”, “Crawling” e “Numb”.
 
A banda ganhou dois prêmios Grammy, pela performance de “Crawling” e pelo single “Numb/Encore”, do disco “Collision Course”, gravado em colaboração com o rapper Jay-Z em 2004.
O último disco lançado pelo Linkin Park, “One More Light”, saiu em maio deste ano e o grupo estava em turnê pelos Estados Unidos, com shows marcados até outubro.
 
Nascido em Phoenix, no Arizona (EUA), Chester começou a carreira na banda grunge Grey Daze. Depois, se juntou ao Linkin Park – que, na época, ainda se chamava Xero. Ele também trabalhou no projeto paralelo Dead by Sunrise e foi vocalista do Stone Temple Pilots. e fez participações em filmes, como “Adrenalina” (2006) e “Jogos mortais – O final” (2013).
 
Turnês no Brasil
Em duas entrevistas, Chester falou de futebol (“Fiquei muito interessado porque é totalmente baseado na defesa”) e se mostrou animado com as turnês que fez no Brasil. Ele também citou mudanças no repertório do Linkin Park.
 
“Sou bem menos agressivo do que era. Há uns tempos, eu disse para os caras da banda: ‘Ei, gosto dos gritos e tal, mas isso não é tudo o que sou”, explicou, antes do festival SWU, em 2010.
 
“Não sou esse pobre coitado que se odeia e que só quer gritar com as pessoas. Eu também sei cantar”, disse Chester.
 
Quando voltou com sua banda para shows em uma turnê própria, ele falou com carinho do início da carreira. “Eu me lembro de cair na estrada e tocar de graça. Não esperávamos alcançar o sucesso que alcançamos”, disse.
 
“Foi como um foguete. Tem sido muito empolgante, o fato de que continuamos desafiando a nós mesmos a cada disco, mantendo as coisas ‘frescas’, fazendo novos fãs – e perdendo fãs. É fantástico fazer parte de algo como o Linkin Park. É uma coisa rara”.
 
Fonte: Globo
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