domingo, abril 28, 2024
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Suspeito de ser atirador de escola em Santa Fe, no Texas, é de origem grega e sofria bullying

Dimitrios Pagourtzis, de 17 anos, foi detido nesta sexta-feira (18), sob acusação de matar 10 pessoas em um ataque à Santa Fe High School, no Texas. Ele é acusado de homicídio e não tem direito a fiança.
 
O jovem, de origem grega, é aluno da escola, onde fez parte do time de futebol, e também é integrante da equipe de dança de uma Igreja Grega Ortodoxa local, segundo a Associated Press.
 
A emissora NBC diz que Pagourtzis abriu fogo dentro de uma sala de aula. Ele matou nove alunos e um professor.
 
O governador do Texas, Greg Abbott, disse que o jovem usou uma espingarda e um revolver calibre 38 para o ataque, ambos que pertenciam legalmente a seu pai.
 
A NBC diz que quatro bombas caseiras construídas com canos foram encontradas dentro da escola, e nenhuma explodiu.
 
Também de acordo com a AP, ele teria dito a policiais após se entregar e ser preso que tinha intenção de se matar, mas não teve coragem.
 
Abbott também afirmou que o perfil no Facebook de Pagourtzis, assim como um diário no qual ele fez planos de um ataque a tiros, podem ser pistas importantes na investigação, segundo o jornal “The New York Times”.
 
Dustin Severin, um estudante de 17 anos ouvido pela NBC, disse que Pagourtzis é alvo de bullying na escola, não apenas por alunos, mas também por alguns treinadores. Ele diz que o jovem usa um casaco pesado – o mesmo que estaria usando nesta sexta – todos os dias, mesmo quando está calor.
 
“Ele já foi alvo de piada por treinadores antes, por cheirar mal e coisas assim”, disse Severin à emissora. “E ele não fala muito com muitas pessoas também. Ele fica mais na dele.”
 
Apesar disso, o governador disse que Pagourtzis não deu sinais prévios de que poderia cometer um ato violento.
 
“Diferente de Parkland, diferente de Sutherland Springs, não houve esses tipos de sinais alarmantes”, afirmou o governador, referindo-se a um tiroteiro na Flórida, em 14 de fevereiro, e outro em novembro, dentro de uma igreja também no Texas.
 
Desta vez, segundo Abbot, “os alertas foram não existentes ou quase imperceptíveis”. Ele disse que o jovem não tinha antecedentes criminais e que o único sinal de perigo encontrado até agora foi uma foto vista pelos investigadores em seu perfil no Facebook na qual ele usava uma camiseta com a frase “Born to kill” (nascido para matar).
 
Fonte: Globo
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