sábado, maio 4, 2024
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CEO do WhatsApp critica Justiça brasileira logo após bloqueio do aplicativo.

Desde a meia-noite desta quinta-feira começou a valer o bloqueio do aplicativo WhatsApp, por determinação da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, que manteve o autor da ação sob sigilo. O criador do WhatsApp, Jan Koum, postou uma crítica à decisão da Justiça Brasileira, logo após o aplicativo parar de funcionar: “Estamos decepcionados com a decisão míope para cortar o acesso ao Whatsapp (…), e tristes por ver o Brasil se isolar do resto do mundo”:
jan
 
O cofundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, disse estar chocado com o bloqueio do WhatsApp no Brasil.
“Estou chocado que nossos esforços em proteger dados pessoais poderiam resultar na punição de todos os usuários brasileiros do WhatsApp pela decisão extrema de um único juiz”, afirmou Zuckerberg, em uma mensagem publicada em seu perfil pessoal no Facebook.
Mark
 
O assunto já é o mais comentado no Twitter e está em primeiro lugar nos tranding topics Brasil da rede social. Ao tentar enviar uma mensagem, o usuário visualiza apenas o sinal de que o processo não foi concluído (o ícone de um relógio).
Na internet, o bloqueio dividiu opiniões, com gente dizendo que sem o aplicativo haveria mais tempo para fazer outras coisas, mas a maioria ficou mesmo indignada com o cancelamento temporário do app. Houve até celebridade dando início a uma campanha para burlar o bloqueio.
msm
como burlar whatsapp
 
As operadoras de telefonia celular receberam a ordem judicial nesta quarta-feira, com a determinação de bloquear o funcionamento do aplicativo em todo o território nacional por 48 horas. O WhatsApp informou que não vai se pronunciar sobre o assunto.
A decisão foi proferida pela juíza Sandra Regina Nostre Marques em um procedimento criminal, que corre em segredo de justiça.”Isso porque o WhatsApp não atendeu a uma determinação judicial de 23 de julho de 2015. Em 7 de agosto de 2015, a empresa foi novamente notificada, sendo fixada multa em caso de não cumprimento. Como, ainda assim, a empresa não atendeu à determinação judicial, o Ministério Público requereu o bloqueio dos serviços pelo prazo de 48 horas, com base na lei do Marco Civil da internet”, afirma a decisão.
 
Fonte: Extra/ Exame
 
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