sábado, outubro 5, 2024
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Hillary Clinton propõe caminho para cidadania para imigrantes ilegais.

A pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, se mostrou favorável nesta terça-feira (5) a uma reforma migratória que inclua um caminho para a cidadania “plena e igual” para os 11 milhões de imigrantes ilegais que estima-se que vivam no país.
Em um encontro com “dreamers” (sonhadores) no instituto Rancho de Las Vegas (Nevada), Hillary prometeu aos jovens imigrantes ilegais que lutará para levar adiante uma reforma migratória integral que contemple um caminho para a cidadania para eles e suas famílias em todo o país.
Além disso, a ex-secretária de Estado arremeteu contra os pré-candidatos republicanos, ao afirmar que “quando eles falam de ‘status legal’, se referem é a ‘status de segunda classe'”.
Hillary destacou os benefícios que o país teria em levar adiante uma reforma migratória integral, algo que “fortaleceria as famílias, as comunidades, a economia e os Estados Unidos”.
Além disso, a pré-candidata democrata está convencida de que a maioria dos cidadãos apoia a reforma migratória, e se comprometeu a fazer “todo o possível” sobre esta questão tanto durante o período eleitoral como na Casa Branca caso seja eleita presidente.
Em sua primeira visita a Nevada desde que anunciou oficialmente sua candidatura à presidência, em abril, Hillary também afirmou que brigará para “deter os ataques partidários” contra as ações executivas decretadas pelo presidente dos EUA, Barack Obama, e que “deixam muitos dos ‘dreamers’ sob risco de serem deportados”.
Em 20 de novembro Obama assinou ações executivas que legalizavam a situação de cinco milhões de imigrantes ilegais.
No entanto, antes de entrarem em vigor em 2015, foram suspensas temporariamente por um juiz federal em fevereiro, a pedido de uma coalizão de Estados liderada pelo Texas.
Uma parte do plano executivo consiste na ampliação de um programa executivo de 2012, conhecido como Ação Diferida (Daca) e que já evitou a deportação de mais de meio milhão de jovens conhecidos como “dreamers”.
Além da ampliação do Daca, a liminar afeta o programa Ação Diferida para Responsabilidade dos Pais (Dapa), que tinha início programado para maio e que procura amparar os pais de cidadãos americanos ou com residência permanente.
Nesse contexto, reforçou Hillary, “devemos trabalhar para uma via simples e acessível para os pais dos ‘dreamers’ para que sejam elegíveis para a ação diferida como seus filhos”.

Fonte: uol

 

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