sexta-feira, maio 17, 2024
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Prostituta mata ‘serial killer’ nos Estados Unidos.

Um homem que carregava machados, uma pá e removedores de manchas quando foi morto por uma prostituta que conheceu online já havia sido parado, interrogado ou investigado pela polícia em 21 estados e pode estar ligado a uma série de desaparecimentos e homicídios não esclarecidos, disseram autoridades na segunda (27).

As autoridades de West Virginia estão divulgando informações para descobrir se Neal Falls, de Springfield, Oregon, pode estar ligado a outros crimes contra mulheres no resto do país. A polícia diz que Falls foi fatalmente baleado em 18 de julho, quando atacou e tentou estrangular uma prostituta em Charleston, West Virginia. A mulher conseguiu agarrar a arma que ele deixou no chão enquanto tentava sufoca-la e disparou.

A polícia encontrou machados, facas, algemas, uma pá, alvejante e outros itens no carro de Falls, ampliando as suspeitas de que essa não seria a primeira vez que ele atacou uma mulher.

“O fato de ele ter 45 anos e carregar as ferramentas como fazia, e de cometer um crime tão organizado e violento, torna improvável que este seja seu primeiro crime violento”, disse o tenente Steve Cooper, chefe dos detetives da polícia de Charleston à agência AP.

Serial Killer 2

Cooper disse que Falls tinha uma lista com os nomes de outras dez mulheres em seu bolso. Nove eram de West Virginia, uma de San Diego. Assim como a mulher de Charleston que o matou, e a quem a polícia se refere como Heather, todas eram prostitutas que ofereciam seus serviços online. Todas elas estão vivas, segundo Cooper.

Heather teve um ombro deslocado, uma vértebra quebrada, marcas de estrangulamento ao redor do pescoço e outros ferimentos, disse o tenente.

Até o momento, a ficha criminal de Falls ainda não revelou nenhum crime grave. No entanto, a polícia diz que os registros mostram que autoridades de pelo menos 21 estados, incluindo Arizona, Kentucky e Virginia, tiveram algum tipo de contato com Falls, como abordagens para checar a placa de seu veículo ou o número de seu Seguro Social.

“Estamos compartilhando essa informação com forças policiais de todo o país na esperança de que possamos resolver casos não solucionados ou oferecer respostas a algumas famílias, caso o senhor Falls tenha estado envolvido em algo assim antes”, disse Cooper.

A polícia de Charleston e autoridades de Nevada estão em contato. A polícia disse que Falls alugou um quarto no subúrbio de Henderson, em Las Vegas, durante um período no qual quatro prostitutas desapareceram.

A porta-voz da polícia de Henderson, Michelle French, informou na segunda que eles estão checando qualquer possível conexão de Falls ao desaparecimento de Lindsay Harris, de 21 anos, em maio de 2005. Ela foi alvo de uma extensa busca, e a família dela veio de Nova York para ajudar a vasculhar a área deserta onde seu carro alugado foi visto pela última vez, a cerca de 30 minutos de Las Vegas Strip. O caso apareceu no programa de TV “America’s Most Wanted”. Partes de pernas identificadas como sendo de Lindsay através de exames de DNA foram encontradas três anos depois na rodovia Interstate 55, perto de Springfield, Illinois, a mais de 2,5 mil quilômetros de distância.

“Qualquer pista que chegar até nós será investigada”, afirmou French, recusando-se a discutir detalhes.

Cooper disse que a polícia de Charleston também está se comunicando com autoridades da pequena cidade de Chillicothe, no sul de Ohio, onde quatro mulheres morreram em circunstâncias suspeitas e duas estão desaparecidas. Ele disse que não há evidências que coloquem Falls ali, mas a hipótese está sendo considerada por causa da proximidade com Charleston, que fica a uma distância de menos de duas horas de carro.

Cooper afirmou que a polícia ainda está reunindo informações sobre Falls. Aparentemente ele estava vivendo em seu carro, onde mantinha um travesseiro e um saco de dormir, disse o tenente.

“Ele não tinha dinheiro ou cartões de crédito”, disse Cooper. “É um mistério para nós no momento como ele fazia para viajar pelo país. Ainda há algo que não descobrimos”.

Fonte: G1

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