A aprovação do casamento entre pessoas do mesmo pela Suprema Corte dos Estados Unidos mobilizou todo o mundo e fortalece o país como destino amigável para viagens LGBT. Segundo estudo lançado em 2014 pelo site Skift, o poder de compra da comunidade gay americana estava em US$ 830 bilhões em 2013 (dados da Witeck Communications). Estima-se que o impacto das viagens LBGT na indústria do turismo dos Estados Unidos passe dos US$ 100 bilhões por ano.
Segundo outro estudo, The LGBT Financial Experience, também de 2013, a renda média de uma família LGBT era de US$ 61,5 mil contra US$ 50 mil de uma família americana heterossexual.
Viagens estão no topo dos gastos do segmento, com gays e lésbicas viajando mais que os heterossexuais por ano (sete viagens de lazer por ano). Os destinos mais visitados por homens gays, segundo a 18ª Pesquisa Anual LGBT da CMI, são Nova York (23%), San Francisco, Chicago e Las Vegas (cada um com 18%), Los Angeles/West Hollywood, Washington DC e Fort Lauderdale/Wilton Manors (15% cada um), Palm Springs (13%) e Orlando, San Diego, Boston e Miami/South Beach (de 10% a 11% cada um).
Entre as lésbicas, o ranking é também liderado por Nova York e San Francisco (15% cada), seguidas de Las Vegas, Chicago (13% a 14% cada), Los Angeles, Washington DC, Boston, San Diego, Orlando e Seattle.
Segundo a mesma pesquisa, os dez principais destinos para o público gay americano, no tema viagens, são: Canadá (13%), Inglaterra, França e México (7% cada), Espanha (6%) e Alemanha, Itália, Montreal, Toronto e Vancouver (5% para cada um, incluindo as três cidades canadenses).
MARCAS
Na pesquisa, cinco marcas hoteleiras foram citadas como eficientes na comunicação com o segmento LGBT: Hilton, Marriott, Kimpton, W e Hyatt.